História da imigração japonesa em MS
Pra começar, todo mundo percebe a influência da imigração japonesa em Mato Grosso do Sul, né?
Primeiramente porque ela faz parte da história do Brasil.
Por aqui então…!
É provável que você veja isso bem ao seu redor, Mateiro!
Pois a população japonesa em MS não para de crescer a cada ano.
Além disso, ela representa a maior comunidade de descendentes de japoneses fora do Japão.
Assim, são mais de cem anos desde que o primeiro navio de imigrantes vindo da Terra do Sol Nascente, o Kasato Maru, chegou.
Tudo começou em 18 de junho de 1908.
Então bora aprender um pouco mais sobre essa cultura tão presente na nossa vida!
O começo da imigração japonesa no Brasil
Primordialmente, bora falar do começo da imigração japonesa por aqui.
Enquanto o Brasil precisava de mão de obra para as lavouras de café, o Japão passava por período de superpopulação.
Então, no início do século 20, o país não conseguia gerar os empregos para toda população.
Assim, foi preciso compensar as necessidades dos dois países.
Em resultado, um acordo imigratório foi feito entre os governos brasileiro e japonês.
Dessa forma, aproximadamente 15 mil japoneses vieram ao Brasil.
Depois, o número aumentou com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Grande parte desses imigrantes preferiu ir ao estado de São Paulo.
Pois já havia bairros e colônias formadas por lá.
Outras famílias decidiram por diferentes lugares do Brasil.
Em suma, algumas cansaram-se de trabalhar em lavouras de café e resolveram arriscar-se em outros estados.
Logo, eles descobriram a construção da Ferrovia Noroeste, na capital paulista.
A partir daí, foram em busca de emprego na estrada de ferro.
Assim, com a ferrovia que liga Bauru (SP) a Porto Esperança, em Corumbá, quase 800 imigrantes vieram até Campo Grande.
Durante a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, o Brasil entrou em conflito com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Nesse período, a imigração foi proibida no Brasil.
Então, vários atos do governo brasileiro prejudicaram os japoneses e seus descendentes.
Com o término da Segunda Guerra, o fluxo de japoneses para o Brasil continuou a crescer.
Agora, eles buscavam trabalho em indústrias, comércio e setor de serviços.
Apesar dos percalços, os problemas foram vencidos e a população nipônica prosperou.
A chegada dos japoneses a Campo Grande
Inicialmente, os japoneses tiveram um período difícil ao chegarem a Campo Grande.
Pois as barreiras são reais.
Em síntese, eles têm que lidar com diferentes costumes, religião, clima, língua e alimentação.
Além, claro, do preconceito para a integração entre os povos.
Assim, os japoneses formaram suas 22 colônias a fim de iniciar sua vida.
Geralmente perto de córregos.
Pois assim eles podiam tirar água com facilidade e regar as plantações.
Porém, Campo Grande sofria com a deficiência na produção de hortifrutigranjeiros.
Dessa maneira, formou-se um grupo de colonização – o Mata do Segredo.
Definitivamente o primeiro grupo a impulsionar outros núcleos japoneses na região.
Atualmente, a venda de verduras e frutas ainda concentra-se entre os japoneses.
Logo, você pode perceber indo ao Mercado Municipal e à Feira Central.
Esses são pontos turísticos da Capital em que é possível ver a ascensão japonesa.
Enfim, o legado da cultura japonesa está presente em todas as atividades que instalaram no dia a dia sul-mato-grossense.
Tais como sobá, karaokê, taikô, haicai, origami e cerâmica.
Inegavelmente, itens que hoje integram a nossa cultura.
E a gente ama!
Atualmente, o Brasil é o país com o maior número de japoneses fora do Japão.
Junto a vontade de trabalhar, eles carregam sua cultura e seu conhecimento para onde vão.
Dessa maneira, por aqui, eles contribuem diariamente para o nosso desenvolvimento e cultura.
Campo Grande homenageia imigrantes japoneses
Atualmente, Campo Grande homenageia esse povo que tanto colaborou para o nosso crescimento.
Por exemplo, uma das maiores homenagens é o famoso Festival do Sobá.
Ali, é possível degustar o tradicional prato japonês adaptado à culinária sul-mato-grossense.
Além, claro, dos monumentos que representam a integração entre os povos.
Tais como o Monumento da Imigração Japonesa, localizado na Praça do Rádio Clube, e o Memorial da Imigração Japonesa, na Esplanada Rodoviária.
Assim, finalizamos lembrando do Dia Nacional da Imigração Japonesa, que é comemorado todo dia 18 de junho.
Antes de mais nada, é um dia para celebrar tudo que essa história representa.
Desde a educação, a gastronomia, as artes, a economia e todas as influências japonesas que colaboraram para o desenvolvimento de Campo Grande.
Na época ainda debutante quando foi escolhida pelos japoneses e que hoje a fizeram sua terra natal.
Fala aí, Mateiro!
Você tinha reparado na importância dessa cultura na nossa rotina?
Qual é a herança da imigração japonesa que você mais gosta em Campo Grande?
Comenta aí!
Bora dividir os bons momentos que já vivemos dentro dessa cultura.
Estamos curiosos pra saber a opinião de vocês!
A gente se vê!
Sayōnara 🙂
Descubra mais sobre Aquele Mato
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.