Bugio – o ronco no Pantanal
Fala, Mateirosss, bora falar de parte da família Atelidae, o bugio-do-pantanal ou bugio-preto.
Pra começar, ele é um primata de tamanho médio.
Pois seu peso e altura variam de 6 a 9 kg e 30 a 75cm.
Fora isso, o bugio-do-pantanal possui cauda comprida (de 40 a 80cm).
Dessa forma, a cauda o auxilia na locomoção entre os galhos das árvores.
Além disso, ele tem dicromatismo sexual bem evidente, com os machos na cor preta e as fêmeas, em castanho-claro.
Enfim, o bugio-do-pantanal ocorre na região do Pantanal e parte do Cerrado.
Assim como na Bolívia, Paraguai e Argentina.
Embora eles passem boa parte do seu tempo no alto de grandes árvores, acabam descendo para tomar água e comer.
Especialmente brotos, folhas e frutos.
Mas sua dieta diária também pode conter sementes já maduras e pequenos insetos que encontra nas próprias árvores.
O bugio-do-pantanal (Alouatta caraya) costuma ser visto em lugares perto de rios e vivem em grupos de 10 indivíduos.
Porém, em Campo Grande, já tiveram casos em que foi visto na cidade,.
Por exemplo, quando moradores avistaram o animalzinho em um condomínio no bairro Parati.
A gestação da espécie dura cerca de 180 dias e nasce a cada vez apenas 1 filhote, que é transportado pela mãe nas costas durante os primeiros meses de vida.
Aliás, os grupos têm um macho dominante.
Mas as fêmeas usam a poligamia.
Isso com a intenção de aumentar a taxa de fecundidade ou para confundir paternidade de machos agressivos.
É bugio ou bicho-preguiça
Os hábitos diários do bugio-do-pantanal são diurnos, período em que faz suas atividades.
Porém, por se movimentar lentamente pelos galhos das árvores, já foi muitas vezes confundido com o bicho-preguiça.
O bugio-do-pantanal tem a visão como o sentido mais desenvolvido.
Mas o fato de os olhos serem voltados para frente o coloca em desvantagem e vulnerável aos predadores.
Bugio-do-pantanal mostra quem é que manda
Inegavelmente, o o bugio-do-pantanal é famoso pela vocalização.
Pois ele tem um ronco forte e bastante conhecido, usado para demarcação de território.
Inclusive, por conta do enorme volume do osso hióide, o som pode ser ouvido a quilômetros de distância, principalmente pela manhã.
Além disso, o som funciona ainda como meio de comunicação entre eles.
O grito é impressionante e põe ordem na casa!
Hoje, o bugio-do-pantanal não se encontra em evidente perigo de extinção.
Porém, a espécie também sofre com a perda de habitat, motivada pelo avanço da pecuária e construção de estradas.
Certamente, na natureza, ele pode viver até 20 anos.
Agora conta aí, Mateiro!
Já viu um bugio de pertinho?!
Comenta aí sua história.
A gente se vê pelas trilhas.
Tchaau!
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