Japão dá destaque à sustentabilidade nas Olimpíadas  - Aquele Mato

Japão dá destaque à sustentabilidade nas Olimpíadas 

Oi, Mateiro, está acompanhando as Olimpíadas do Japão?

Bom, nós achamos que esta é uma boa oportunidade para ficarmos de olho nas medidas tomadas para o evento.

Pois todas as decisões para produzir as Olimpíadas têm como objetivo reduzir o impacto ambiental.

Dessa forma, este é o momento perfeito para inspirar o mundo todo, né?

Então, além de torcer, bora saber por que esse evento é o mais sustentável de toda a história das Olimpíadas.

Escolhas sustentáveis das Olimpíadas 2020

Pra começar a falar das escolhas do evento, as emissões de carbono das Olimpíadas 2020 já são mais baixas do que os jogos do Rio de Janeiro e os de Londres. 

Isso porque as fontes de energia são renováveis.

Dessa forma, até 35% delas vêm de fontes verdes, como a energia solar e os biocombustíveis.

Nesse sentido, até competidores e jornalistas são transportados por carros elétricos entre os locais de competição.

Inclusive, muitos deles são construções temporárias feitas de madeira reciclada que serão desmontadas após os Jogos.

Em seguida, temos as medalhas olímpicas.

Elas foram produzidas com metal reciclado de celulares antigos e a partir de 79 mil toneladas de pequenos eletrônicos doados pela população japonesa.

Além das medalhas, a gente vê esse mesmo cuidado com a tocha olímpica.

Pois ela é feita de 30% de resíduos de alumínio, obra do designer Tokujin Yoshioka.

Igualmente ecológicos, os pódios são produzidos a partir de lixo plástico reciclado e impressos em 3D.

Assim, cerca de 99% dos objetos usados nas Olimpíadas serão reutilizados ou reciclados.

Jogos Olímpicos têm menos impacto ambiental

Posteriormente, chegamos às camas dos participantes.

A princípio, a informação assusta.

Mas, no fim, você vê que é para melhor!

Isso porque as camas são produzidas a partir de papelão reforçado.

Além disso, os colchões são de polietileno e serão reciclados após o evento.

Portanto, os atletas podem descansar e ficar com a consciência tranquila.

Inclusive, a Vila Olímpica vai se transformar em um complexo de apartamentos quando o evento acabar.

Do mesmo modo, parte de sua energia gerada por células de combustível de hidrogênio vai permanecer.

Nesse contexto, a praça construída no local é de madeira reaproveitada.

Surpreendentemente, essa madeira é de doação de 63 municípios de todo o Japão e será devolvida após os Jogos.

Eles têm a meta de reaproveitar ou reciclar 65% dos resíduos gerados.

Assim como os resíduos não recicláveis serão destinados à geração de energia de biomassa.

Não só ambiental, a consciência é social

Pra finalizar, a inspiração também vem da consciência social que está sendo aplicada.

Por exemplo, geladeiras, televisores e outros eletrodomésticos são alugados por um valor fixo.

Claro, isso é em caso de os atletas não se alimentarem na área de refeições do evento, que é bem estruturada para isso. 

Além disso, os aparelhos de ar-condicionado serão doados após o evento.

Eles vão para populações que moram em áreas atingidas pelo terremoto e tsunami de 2011.

Enfim, é como o slogan do evento diz: Sermos melhores, juntos. 

Em resumo, a gente pode ser melhor, para o planeta e para as pessoas.

Por isso, vamos nos unir para espalhar a educação ambiental.

Será que aprendemos?

Fala pra gente o que achou nos comentários.

A gente se vê nas trilhas!

Tchaau.

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