Podendo pesar até 135 kg, ela, que é o maior felino das Américas, tem uma potência única e vive bem aqui no nosso quintal, o Pantanal, a onça-pintada (Panthera onca). Aeeee
Antes de mais nada, ela tem as pintinhas mais lindas que a gente ama, né? E sabia que elas são uma característica individual de cada uma?
Assim como a nossa digital, cada onça possui um padrão único de pintas.
Ou seja, não é à toa que ela é incrível.
Mas que também deixa a gente arrepiado.
Então, bora conhecer um pouco mais deste felino que reina por aqui no nosso bioma Pantanal.

Conheça a onça-pintada
Para começar, a mordida da onça é a mais poderosa entre os felinos, e sua mandíbula pode perfurar a carapaça de uma tartaruga, por exemplo.
Inclusive, o canino da onça pode chegar a 5 cm de comprimento.
Além de ter garras retráteis, que são expostas no momento do ataque.
Diferentemente de outras espécies de felinos, que emitem miados como forma de comunicação, a onça-pintada faz parte do gênero Panthera.
Assim como o tigre (Panthera tigris), o leão (Panthera leo) e o leopardo (Panthera pardus).
Dessa forma, essas espécies têm uma ossificação incompleta do osso hioide, que se localiza na região da garganta e colabora para um som grave e forte como conhecemos.
Inclusive, o som do rugido da onça recebe o nome de esturro e é utilizado na comunicação entre elas.
Principalmente no período de reprodução, único momento em que machos e fêmeas se encontram, pois são naturalmente solitários.

Desse encontro, costumam nascer de dois a quatro filhotes, de uma gestação de cerca de 100 dias, com os filhotes permanecendo com a mãe por até 17 meses, quando começam a desgarrar e procurar seu próprio território.
Mais curiosidades sobre a onça-pintada
Antecipadamente, avisamos que ela é o maior felino das Américas.
Mas você consegue ter noção do seu tamanho?
Não é à toa o título de gigante das Américas.
Isso porque ela pode medir cerca de um metro e 90 cm de comprimento e 80 cm de altura.
Além de chegar a pesar até 135 kg.
Outra curiosidade deste mamífero é o seu corpo coberto por pelos, na cor amarelo-dourado com manchas pretas na cabeça, no pescoço e nas patas.
Já nas partes das costas, ombros e flancos, essas manchas aparecem em forma de roseta com pontos dentro.
Inclusive, alguns animais apresentam ainda um tipo de melanismo.
Por isso, apresentam a pelagem na cor preta.
Contudo, podemos observar as rosetas mesmo assim, conforme a luminosidade.
Assim, essas são chamadas de onças-pretas.
Durante a sua vida, a onça-pintada tem como presa natural animais silvestres, como jacarés, porco-do-mato, capivaras, catetos, veados, entre outros.
Para a sorte da onça-pintada, em suas caças, a Panthera onca consegue subir em árvores com facilidade e nadar agilmente, o que pode proporcionar um cardápio bem variado.
Inclusive, o ser humano não faz parte da dieta da onça-pintada, mas claro que existem registros de ataques de onça na região pantaneira.
Bom, sabemos que, mesmo que a onça-pintada esteja acostumada com a presença dos pantaneiros, elas são animais selvagens.
Por isso, uma aproximação sem cuidados, mesmo durante passeios, é expor a onça e as pessoas a um risco muito alto.
A expectativa de vida da onça-pintada é de 25 anos.
Onde a onça-pintada foi extinta?
A população de onça-pintada está diminuindo!
Sempre em movimento, a onça-pintada é um mamífero que pode ser mais ou menos avistado, dependendo do clima, da estação do ano ou das condições naturais.
Atualmente extinta nos Estados Unidos, hoje a onça-pintada vive no México, na América Central e na América do Sul.
Mas é em uma parte do pantanal brasileiro que podemos ver sua pelagem amarelo-dourado e pintas pretas com mais frequência.
Porém, elas comem rebanhos e provocam grande prejuízo financeiro aos fazendeiros.
Por isso, a onça-pintada é alvo de caça no Pantanal, mesmo com a proibição da caça de animais silvestres.
Além da caça de animais silvestres, outras causas da diminuição da população de onças-pintadas no Pantanal são as crescentes alterações ambientais e o desmatamento.
Enfim, precisamos garantir a sobrevivência das onças-pintadas.
Pois, apesar de reinar no topo da cadeia alimentar, a onça-pintada está vulnerável à extinção, como vários animais do Pantanal.
Ainda bem que existem organizações que ajudam a conservar as onças-pintadas, como o Instituto Onça-Pintada e a Associação Onçafari.
Inclusive, fica o convite para conhecer e ajudar, se puder.
Assim, a criação do Dia da Onça-Pintada, em 29 de novembro, vem com este papel desde outubro de 2018.
Então, se o objetivo é conscientizar sobre os desafios para a conservação desse felino que está ameaçado de extinção, compartilhe com todo mundo este post!
Afinal, como não se preocupar em cuidar de um dos nossos maiores símbolos?
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