Ciclovia e mobilidade urbana em Campo Grande - Aquele Mato

Ciclovia e mobilidade urbana em Campo Grande


Mateiros que vivem em Campo Grande viram que a cidade mudou um pouco no quesito mobilidade urbana, né?

Isso porque, nos últimos anos, houve uma expansão das ciclovias na cidade, que hoje conta com 90 km de estrutura para o ciclismo.

Ciclovia e mobilidade urbana

A partir do ponto em que concordamos que poderia ser mais, esse crescimento levou nossa Morena ao 4º lugar no ranking sobre as capitais do Brasil que oferecem mais vias em relação ao total da população.

Assim, a capital sul-mato-grossense somou 10,8 km para cada 100 mil habitantes, segundo dados da Revista Galileu.

Nesse contexto, a bicicleta é motivo de esporte e lazer para o campo-grandense.

Porém, ela ainda não é vista como meio de transporte por aqui.

Vamos adotar a bicicleta como meio de transporte?

Bom, as ruas são corredores de mobilidade urbana.

Assim, carros, motos, ônibus, caminhões, ciclistas e pedestres devem ser contemplados.

Ok, pode parecer uma ideia maluca usar a bicicleta como meio de transporte em uma cidade que não oferece muito conforto ao usuário do modal.

Ainda mais em um trânsito em que assistimos a várias “campo-grandagens” em uma volta na quadra.

Porém, bora deixar um pouco de lado a situação das ciclovias e a segurança no trânsito.

Pois Campo  Grande tem uma topografia plana e um terreno favorável para iniciarmos essa prática.

Ciclovia e mobilidade urbana

Pra começar, exercitar-se e preservar o meio ambiente são bons motivos para largar o carro e adotar a bike como meio de transporte, por exemplo.

Logo, a simples rotina de trocar o carro pela bicicleta em idas à padaria ou ao shopping ajuda na solução de problemas modernos.

Já sabe, né?

Estamos falando de sobrepeso, poluição urbana, gasto com gasolina e quilômetros de congestionamento.

Aliás, estacionar a “magrela” é bem mais fácil também.

Claro que na Campo Grande ideal, teríamos a interligação entre as ciclovias.

Mas alguns lugares são bem mais favoráveis para os ciclistas da Cidade Morena.

Tais como o Parque Linear do Córrego Lagoa, o Complexo do Parque Linear dos córregos Imbirussu e Serradinho e as avenidas Afonso Pena e Gury Marques, por exemplo.

Inclusive, os bairros estão crescendo bastante.

Ou seja, cada vez mais, podemos encontrar tudo o que precisamos por perto.

Como resultado, isso beneficia quem usa bicicletas.

Pois é uma opção ideal para distâncias mais curtas.

Uso das bicicletas pelos funcionários pode trazer benefícios à empresa

Infelizmente, ainda não existem em Campo Grande muitas empresas que oferecem incentivo para funcionários que usam o transporte sobre duas rodas.

Por exemplo, vestiários, bicicletários e até auxílio financeiro para incentivar essa mobilidade urbana.

Ciclovia e mobilidade urbana

Mas funcionários que usam a bicicleta para se deslocarem até a empresa ganham aumento na qualidade de vida.

Inclusive, isso se reflete no ambiente de trabalho, tornando-o mais agradável e produtivo.

Então, fica a dica.

Com certeza, empresários conscientes saem na frente ao adaptar sua estrutura.

De tal forma que, se organizar direitinho, todos podemos ser saudáveis e colaborativos com a natureza.

Pesquisas já revelaram que, em média, ciclistas vivem 2 anos a mais.

Além de um ciclista solicitar 15% a menos dias afastados do trabalho por doenças e ser pontual, com faltas reduzidas em 80%.

Empolgou? Então pedale com segurança

Uma iniciativa tem colaborado para que os ciclistas de Campo Grande pedalem com mais segurança e tranquilidade.

Já conhece o Mapa Cicloviário Colaborativo?

Ele é uma ferramenta compartilhada em rede que todos podemos acessar e sugerir informações.

Tais como extensões das ciclovias, ciclofaixas e calçadas compartilhadas na Capital Morena.

No mapa contém ainda localização de paraciclos, borracharias, bicicletarias e trechos considerados perigosos, conforme índices de acidentes de trânsito.

Algumas experiências mostraram que a adesão espontânea ao deslocamento por bicicletas tem influenciado mudanças nas empresas e até nas cidades.

Então, bora pedalar!

Dá para começar aí por perto no seu bairro.

Coloque o capacete e sinta o vento no rosto!

Será que alguém aí empolga um grupo de pedal, quem sabe?

Comenta aí o que você acha.

A gente se vê!

Tchaau!


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