Ruas de Campo Grande

Nomes de ruas que são homenagem a pessoas da história


Oi, Mateiro! Já reparou no tanto de ruas de Campo Grande cujos nomes são homenagem a alguém?

Afinal, quem são os homenageados em nomes de ruas, praças ou prédios públicos?

Bom, a gente ficou se perguntando quem são as pessoas que receberam a homenagem de ter o próprio nome nas ruas da cidade.

Aqui, já tem um post sobre a história de Afonso Pena, que ganhou o nome da principal avenida da Capital. 

Porém, ainda existem muitos outros lugares que foram usados para fazer uma homenagem a pessoas que, de alguma forma, fazem parte da nossa história.

Então, bora conhecer esse pessoal!

Primeira rua de Campo Grande

A primeira rua de Campo Grande foi a 26 de Agosto, que não tinha nem nome e só depois que outras ruas surgiram, ela ganhou o nome de rua Velha.

Mas agora vamos focar nos nomes das ruas que fazem homenagem a pessoas do passado.

Geralmente, estas ruas recebem nomes de pessoas que tiveram alguma importância histórica ou atuação importante na comunidade, em uma espécie de homenagem póstuma.

Com isso em mente, vamos começar com a Rua Pedro Celestino.

Desde o arruamento, em 1909, ela tem esse nome em homenagem ao presidente do Estado à época, Pedro Celestino Corrêa da Costa

Imediatamente podemos lembrar de Fernando Corrêa da Costa.

Isso porque ele é filho de Pedro Celestino Corrêa da Costa.

Depois, ele assume a prefeitura de Campo Grande, em 1947, aos 44 anos.

Ainda na mesma época, em 1909, temos a rua que recebe o nome em homenagem ao mato-grossense que prestou relevantes serviços ao Estado, principalmente na implantação das linhas telegráficas.

Ou seja, o Marechal Cândido Mariano Rondon.

Porém, antes da remodelação da rua, ela era conhecida como rua Y-Juca Pirama, em homenagem ao major aviador Y-Juca Pirama de Almeida, militar da Força Aérea Brasileira, morto em acidente aéreo.

Assim chegamos à rua Padre João Crippa. 

Inicialmente, ela tinha o nome de 15 de Agosto, em homenagem ao dia de Nossa Senhora da Abadia. 

Depois, em 1947, ela passa a se chamar Rua da Constituição, e só em 1951 recebe o nome de Rua Padre João Crippa, em homenagem ao salesiano que se dedicou à educação da juventude.

Homenagem a políticos pelas ruas

Em seguida, temos a rua Barão do Rio Branco, uma homenagem ao político e diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos, o Barão de Rio Branco.

Já a rua Dom Aquino tem esse nome em homenagem ao presidente de Mato Grosso, Francisco de Aquino Corrêa.

Isso porque ele foi consagrado bispo, sendo o mais jovem do mundo, em 1915. 

Além disso, Dom Aquino governou o Estado de Mato Grosso entre os anos de 1918 e 1922.

Nesse momento, chegamos num período tenso. 

O nome da Avenida Costa e Silva é em homenagem a esse um militar, político, que foi o 27º presidente da República do Brasil. 

Ele ocupou o cargo entre os anos de 1967 e 1969, sendo presidente do Brasil por cerca de 2 anos.

Porém, seu mandato ficou conhecido como “anos de chumbo”.

Uma vez que seu governo é lembrado pelos atos de tortura, prisões e mortes, representando um dos períodos mais duros da ditadura militar.

Ainda nesse clima leve, lembramos de Ernesto Geisel, o 29º presidente do Brasil e o 4º a exercer o cargo na ditadura militar brasileira, de 1974 a 1979.

Imagine só que, em 2018, a agência de inteligência norte-americana revelou que o general autorizou o assassinato de opositores no período em que foi presidente.

Finalmente, chegamos a Antônio Maria Coelho, o primeiro e único barão do Amambaí que faz referência ao rio sul-mato-grossense na região de Amambai, onde ele atuou durante a Guerra do Paraguai. 

Além disso, foi um militar e político brasileiro, que ocupou o cargo de governador de Mato Grosso após a proclamação da República.

Deu pra conhecer um pouco mais da nossa historia, né?!

Comenta aí o que acha dessas homenagens!

A gente se vê.

Tchauu.

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