Rio Perdido, a água que some e brota das rochas - Aquele Mato

Rio Perdido, a água que some e brota das rochas


Já passou pelo rio Perdido, Mateiro?

Quem conhece a Serra da Bodoquena sabe bem das suas águas cristalinas que andam por ali.

Isso porque elas percorrem paisagens incríveis, entre cânions e cachoeiras.

rio perdido
By Marcel Favery – Own work, CC BY-SA 3.0, Link

Porém, por lá também está um dos paraísos geográficos que impulsionaram a criação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena e se tornou um dos seus atrativos.

Você se encanta pelo curso do rio até que ele desaparece!

Por mais que o desorientado acabe sendo você, as águas do rio Perdido desaparecem para surgir em outro local.

rio perdido
FOTO: CurtaBiodiversidade – Original Aqui.

O sumiço e o aparecimento das águas do rio Perdido

Rios que desaparecem nos buracos das rochas são um dos mistérios do Parque Nacional da Serra de Bodoquena .

Assim, eles são ainda um exemplo de drenagem subterrânea que existe na região.

Pra começar, o rio perdido foi descoberto por aeronaves que sobrevoavam a região – que fica a 100km de Bonito.

Dessa forma, o rio Perdido corta um pedaço da área do parque e tem esse nome porque percorre alguns trechos.

Depois, ele acaba se perdendo no meio do caminho, por baixo da rocha e por cavidades naturais, ressurgindo em outro local.

Rio Perdido, a água que some e brota das rochas - Aquele Mato
FOTO: CurtaBiodiversidade – Original Aqui.

Ou seja, ele perfura terra abaixo e reaparece somente cerca de mil metros adiante.

Assim, milhões de anos de passaram e a ação da água nas rochas levou à formação de diversas cavidades subterrâneas.

Cavidades do rio Perdido são casa para animais

Elas se tornaram túneis para a passagem dos rios e também para animais se abrigarem.

Por isso, no caminho do rio Perdido vive uma grande quantidade de espécies vegetais e animais.

Elas se misturam e se completam, atravessando cerrados, banhados (ambiente úmido, com macrófitas aquáticas – plantas aquáticas que vivem em brejos até ambientes verdadeiramente aquáticos – em sua extensão e, geralmente, com solo não drenado) e campos alagados.

Toda essa mistura de espécies é muito valiosa para a região.

Além de ser uma das razões para a criação do parque, que tem mais de 76 mil hectares, divididos em dois fragmentos.

Inclusive, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena ainda tem como cenário a formação de montanhas de rochas calcárias.

Isso é o que a difere das demais montanhas da região.

Assim como outros rios da Serra de Bodoquena, o rio Perdido tem água bem límpida, exatamente porque brotam das rochas e são trazidas à terra pela chuva.

É possível ver ainda no parque algumas lagoas.

Mas apenas por meios aéreos, por ser de difícil acesso.

Certamente, o Rio Perdido é mais um dos nossos singulares atrativos naturais que dão orgulho de viver em Mato Grosso do Sul.

O que vocês acham?

Vale a pena essa passeio?

Já comenta aí!

A gente se vê nas trilhas!

Tchauu!


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