Tatu-de-rabo-mole o pequenino da fauna do cerrado
Já ouviu falar do tatu-de-rabo-mole?
Pois ele é uma das principais espécies de tatu encontradas no bioma Pantanal.
Porém, não é tão fácil encontrá-lo.
Isso porque ele passa 99% do seu tempo na toca com seu alimento preferido!
Em outras palavras, ele não é bobo nem nada, né?! 😀
Enfim, você pode ver o tatu-de-rabo-mole nas Américas Central e do Sul.
Assim, ele é encontrado em matas ciliares, cerrados e florestas secas, pelo Pantanal e redondezas.
Inclusive, ele se difere do tatu-canastra por sua cauda, que não é totalmente revestida por escamas e, assim, são mais maleáveis.
Mas ambas as espécies têm garras grandes nas patas dianteiras.
Por isso, a confusão é comum.
Porém, o corpo do tatu-de-rabo-mole também é mais flexível e com formato arredondado.
Em contraste, assim como outras espécies, ele tem o focinho redondo e achatado.
Olhos pequenos e orelhas grandes são outras características desse mamífero.
Além disso, ele tem a fronte coberta por escamas.
Dessa forma, formando um mosaico único em cada um deles.
Sendo essa a sua impressão digital.
A vida do tatu-de-rabo-mole
Pra começar, duas espécies estão presentes em Mato Grosso do Sul.
E você pode diferenciá-las pelos tamanhos.
Pois o tatu-de-rabo-mole-grande (Cabassous tatouay) pesa cerca de 5 kg e o tatu-de-rabo-mole-pequeno (Cabassous unicinctus), em torno de 2 kg.
Assim sendo, se você pergar os tatus-de-rabo-mole, eles se encolhem e ficam mais redondinhos.
Os machos desta espécie produzem um grunhido quando são segurados.
No caso, as fêmeas são o contrário.
Pois elas permanecem silenciosas.
Por isso, no Pantanal é possível ouvirmos chamá-los por outros nomes.
Tais como tatu-bola (quando confundido com o Tolypeutes matacus), tatu-de-rabo-de-sola ou carinhosamente de bolinha, apenas.
Apesar de não ser fácil estudar esse bichinho tão habituado a viver no subterrâneo, suas tocas são simples de identificar.
Diferentemente de outros tatus, o tatu-de-rabo-mole faz sua toca com uma entrada que é um montinho de terra ou areia.
Dessa forma, fica parecido com um formigueiro.
Além de ter uma saída no chão, na forma de um perfeito cilindro.
O tatu-de-rabo-mole é um bichinho diurno.
Mas passa a maior parte do seu dia embaixo da terra.
Pois está sempre à procura de insetos e alimentando-se de cupins e formigas.
Além, claro, de prestar um serviço ambiental para fazendeiros.
Com patas e unhas adaptadas para escavação, ele é uma pequena escavadeira
Para o tatu-de-rabo-mole, cavar é tão natural que parece que ele mergulha através do solo e só sai nas horas mais quentes do dia.
Situação de vantagem por ser um horário em que seus predadores estão descansando, na sombra.
Uma boa estratégia, não é mesmo?!
Raramente o tatu-de-rabo-mole retorna para a mesma toca
A princípio, o tatu-do-rabo-mole não costuma retornar para a mesma toca.
Mas, quando isso acontece, possivelmente ali existe uma mãe com seu filhote, que se torna independente aos 4 meses.
Assim como muitos animais silvestres pequenos e médios, os tatus-de-rabo-mole são caçados por cachorros.
Além disso, eles estão ameaçados de extinção pela destruição de habitat e pela caça.
Pois sua carne é muito apreciada.
É uma das espécies menos estudadas do Brasil pela dificuldade de encontrá-la acima da terra.
Então, se o vir por aí, sinta-se privilegiado!
Aliás, conta pra gente!
Você já o encontrou por aí?
Comenta aí embaixo.
Quem sabe vemos juntos na próxima trilha.
Tchaau!
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