Relações ecológicas, animais que trabalham em equipe
Como seres humanos, nem sempre praticamos relações ecológicas com o próximo, mesmo sabendo que é fundamental para um convívio melhor e até para a sobrevivência da espécie, né?
Mas assim como a trapaça, a cooperação não é exclusividade humana, na natureza temos exemplos bem-sucedidos de relações ecológicas e solidariedade. Bora conhecer alguns deles!
Pássaros
Para sobreviver, os pássaros desenham formas estranhas, em bando, que confundem os predadores.
Assim, passam despercebidos por eles.
Com a mesma finalidade, eles se ajudam usando seu canto para anunciar os perigos.
Peixes
As relações ecológicas entre peixes está presente na sua higiene e na saúde.
Peixes menores nadam na boca de peixes maiores para comer parasitas e bactérias nocivas.
Todos saem ganhando, pois os primeiros ganham uma refeição e os outros ficam com a boca mais saudável.
Chimpanzé
A revista científica americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) descobriu que os chimpanzés são cinco vezes mais propensos a cooperar do que a competir e encontram maneiras de desencorajar a preguiça entre seus pares.
Morcegos
Um biólogo norte-americano estudou os morcegos-vampiros e descobriu que, para a sobrevivência da espécie, eles seguem um sistema de partilha de alimento, no caso sangue, que nem sempre é encontrado facilmente.
Sabendo que podem morrer se ficarem 2 dias sem o alimento, eles o dividem, deixando a taxa de mortalidade menor.
O sistema é o famoso “olho por olho”, onde quem não participar fica com a reputação manchada e não mais participará de outras refeições.
Formigas e abelhas
O funcionamento da comunidade de formigas e abelhas é de causar inveja em muitos governos, não é mesmo?
Elas organizam-se, distribuindo tarefas e tomando decisões em conjunto.
Para alguns pesquisadores, esse sistema ultracooperativo é pela sua convivência em grandes grupos há milhões de anos.
Outros acreditam que exista um sistema monopolizador, pois descobriu-se que nessas comunidades, a rainha tem controle sob sua prole, conseguindo esterilizar sua classe operária. Como?
Por meio dos feromônios, substância expelida por diversas espécies animais, associada (grosso modo) à atração sexual.
Mas há outros tipos com função de agregação, de alarme de perigo, territorial e recrutamento.
O grupo de pesquisa acredita que a Rainha (das formigas e das abelhas) possui um feromônio específico capaz de esterilizar as operárias.
Dessa forma, o grupo de indivíduos responsáveis pelo trabalho duro deixa de ter as distrações relativas à reprodução, que diminuiriam sua capacidade produtiva.
Abelha sem ferrão, mas que gruda nos cabelos.
É bem fácil identificar essa espécie, pois seu corpo apresenta coloração negra e brilhante, com asas e abdômen da mesma cor
Animais de espécies diferentes podem igualmente cooperar
Entre espécies diferentes também se estabelecem vínculos e artimanhas.
Os corvos, por exemplo, aprenderam a atrair a atenção dos lobos para as presas… e, em troca, eles permitem que os amigos comam também.
Em outras partes do mundo há exemplos de texugos e coiotes, garoupas e moreias que trabalham em conjunto para capturar as suas presas.
No nosso dia a dia mesmo por aqui, vemos as capivaras recebendo a visita de aves que se livram dos carrapatos da nossa amiguinha enquanto os voadores se alimentam.
A cooperação ganha mais uma vez.
Tomara que a gente aprenda com eles, pois cooperar é essencial para evoluir!
Dica do Mato: Não se esqueça que parasitas estão entre todas as espécies, portanto, cuidado!
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