Nosso folclore – Danças de Mato Grosso do Sul
Será que tem algum Mateiro que adora as danças de Mato Grosso do Sul aí?
Pra começar, já falamos aqui das arrepiantes lendas urbanas que fazem parte do folclore de Mato Grosso do Sul.
Inclusive, é bom ressaltar que, assim como os seres sobrenaturais, as festas religiosas e as danças folclóricas revelam a história sul-mato-grossense.
Agora, vamos falar sobre a dança, que também faz parte de manifestações folclóricas, trazendo elementos e traços culturais da nossa região.
Conhecendo as danças folclóricas sul-mato-grossenses
Com trajes típicos e bota no pé, bora conhecer um pouco das danças folclóricas em Mato Grosso do Sul, que dividimos em três regiões.
REGIÃO DO BOLSÃO
Inicialmente, a primeira é a Região do Bolsão, relativa à bacia Sucuriú de Costa Rica e Três Lagoas e inclui Camapuã e seus distritos.
Assim, ela possui bases culturais influenciadas pelos goianos, pelos paulistas e pelos mineiros.
As danças da Região do Bolsão são:
Arara, Cobrinha ou Revirão:
Em resumo, é quando um dançador tira outro e outro.
Assim vai até que a fila apresente-se longa, indo ora para um lado, ora para o outro, fazendo movimentos semelhantes aos de uma cobra.
Depois, os dançadores fazem pares e aquele que estiver sozinho deve pedir o par do outro.
Com o fim da música, aquele que estiver só deve pagar uma “prenda”, geralmente declamando um verso.
Caranguejo:
Do mesmo modo que uma ciranda, é feita uma roda e os pares batem palmas e sapateiam, permeando com volteados e passeios.
Catira:
Sapateado e palmeado ao som da moda de viola, é uma dança só de homens.
Por isso, a mulher raramente participa dela, apenas em momentos de reserva familiar.
Dessa forma, é dançada nas festas antes de começar o baile.
Engenho de Maromba:
Em ritmo valseado, seus movimentos imitam passos dados no engenho de cana.
Assim, em fileiras, homens e mulheres ficam rodando em sentido contrário.
Por isso, com versos e coreografias tristes, a dança é feita no fim das festas, como despedida.
Engenho Novo:
Aqui o movimento se assemelha ao do engenho de cana, com versos que lembram passagens de trabalho com essa máquina e conversas dos operadores.
Como resultado, a música possui andamento rápido e alegre.
Sarandi ou Cirandinha:
Assim como uma roda de ciranda, a dança tem melodia infantil, em que os participantes dão meias-voltas e voltas inteiras, trocando de pares.
No fim, a dança acaba quando todos os versos são cantados por todos os homens da roda.
REGIÃO DO PANTANAL
A Região do Pantanal, na porção oeste do Estado, tem características da cultura pantaneira, desde a fundação de Corumbá, e influência gaúcha, argentina, paraguaia e boliviana.
As danças da Região do Pantanal são:
Cururu:
Assim como uma brincadeira, a dança é praticada por homens que tocam suas violas de cocho e ganzás ou cracachás (reco-recos), cantando versos improvisados ou não, falando do cotidiano pantaneiro.
Siriri:
Aqui, os pares ficam em fila ou roda fazendo gestos alegres e gentis, com palmas aos pares e ao som de toadas.
Dessa forma, os movimentos são de fileiras simples, duplas, frente a frente, roda e túnel.
Para a música, são usados os instrumentos viola de cocho, reco-reco, (ganzá) de bambu com talho no sentido longitudinal e tocado com um pedaço de osso e o mocho (tambor) tocado freneticamente com dois bastões de madeira.
REGIÃO DA FRONTEIRA
A terceira região é a da Fronteira, que traz forte influência das culturas paraguaia, japonesa e gaúcha.
As danças da Região de Fronteira são:
Chupim:
Simbolizando a polca paraguaia, a dança é realizada por três pares, que imitam a ave de mesmo nome para conquistar as fêmeas.
Nesse sentido, castanholas são utilizadas para dar o ritmo da dança, que possui movimentos como a catena, tourear o par, danças e rodar o par.
Palomita:
Em síntese, essa dança de salão é feita ao som de polca paraguaia e/ou chamamé, revezando os casais enquanto dançam.
Polca de Carão:
Chamada também de Polca do Fora, a dança tem uma brincadeira inserida no contexto.
Aqui, os dançantes devem levar um carão (ou um fora) do seu pretendente.
Depois, continua até que todos passem por isso.
Xote aos Pares:
Conhecido ainda como Xote de Três, a dança é também equivalente ao Xote de Duas Damas, que é muito executado na Região Sul do Brasil.
Em Campo Grande, é comum o gênero polca-rock, com ritmos da fronteira, como a polca-paraguaia, o chamamé, a guarânia, o rasqueado e outros movimentos musicais que englobam o 3/4.
Além dessas, ainda temos muito para falar sobre o multifacetado Mato Grosso do Sul, que tem cerca de 38 danças típicas.
Lembra de mais alguma?
Então, compartilhe com a gente nos comentários os seus passinhos preferidos!
A gente se vê nas trilhas.
Tchauu!
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eu queria só saber da historia da dança do mato grosso do sul mas tabom mais ficou show sua historia
eu queria só saber da historia da dança do mato grosso do sul mas tabom mais ficou show sua historia
historia
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Pluralidade
de MATO GROSSO DO SUL SE REFLETE Nas danças tradicionais do estado.
Estado tem entornode 38 danças típicas, algumas com raizes que remetem ainda ao Brasil colonial.
Uma das mais conhecidas atualmente é a catira, que hoje faz parte de um repertório sertanejo, mas porque ela é feita a base de viola, e viola hoje esta na moda.
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Estado tem entornode 38 danças típicas, algumas com raizes que remetem ainda ao Brasil colonial.
Uma das mais conhecidas atualmente é a catira, que hoje faz parte de um repertório sertanejo, mas porque ela é feita a base de viola, e viola hoje esta na moda.
muito bom e prazeroso ,saber que temos um espaço para enaltecer a fauna e a flora brasileira do no nosso pantanal.
Ficamos felizes que tenha gostado, é a nossa casa, o nosso cantinho.
muito bom e prazeroso ,saber que temos um espaço para enaltecer a fauna e a flora brasileira do no nosso pantanal.
Ficamos felizes que tenha gostado, é a nossa casa, o nosso cantinho.