RPPN – Entenda o que é uma reserva particular

Acima de tudo, se você é uma pessoa que se preocupa e deseja contribuir com o nosso planeta, uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural – pode ser uma alternativa para ajudar.

Mas vamos lá, Mateiro, você sabe o que é uma RPPN?Então é hoje que vamos descobrir mais sobre elas.

Afinal, é bom saber de tudo sobre nosso patrimônio natural, né?!

Aliás, uma coisa muito legal é que não existe um tamanho mínimo para uma área ser estabelecida como RPPN.

Inclusive, qualquer pessoa poder requerer o reconhecimento total ou parcial de sua propriedade como RPPN.

Desde que sejam os legítimos proprietários da área.

Sim!

Até você e eu!

Isso mesmo, vale para pessoas físicas, jurídicas, ONGs, entidades civis ou religiosas…

Ou seja, todo mundo pode ter sua RPPN.

Desde que este assuma o real compromisso com a conservação da natureza.

RPPN – Pesquisa e turismo

Pra começar, só será permitida a visitação na RPPN com o objetivo de pesquisa científica ou turismo .Além de passeios recreativos e educacionais.

Atualmente, no Brasil, já são mais de 675 reservas particulares.

Dessa forma, elas somam aproximadamente 530 mil hectares de áreas protegidas por RPPNs.

Assim, Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado a publicar legislação de criação e proteção de reservas privadas no Brasil.Esse fato somado ao interesse dos proprietários locais voltados para a conservação do meio ambiente em conjunto com instituições não governamentais, tal como a Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural do Mato Grosso do Sul – REPAMS, atribuiu ao estado o título de estar entre os primeiros estados do Brasil em áreas protegidas por este tipo de unidade de conservação.

Agora, bora ver as RPPNs de Mato Grosso do Sul até agosto de 2019, a última lista atualizada.

Além da conservação da área natural, o proprietário da área reconhecida como RPPN desfruta de benefícios, como:

• Tem isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) referente à área;
• Pode explorar e desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, desde que previstas no seu plano de manejo;
• Tem possibilidade de formalizar parcerias com instituições públicas e privadas na proteção, gestão e manejo da área;
• Consegue preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito.

Assim, com o aumento das reservas privadas, não só fauna e flora estarão mais protegidos.

Pois os benefícios serão sentidos por toda a sociedade.

Um exemplo é o Buraco das Araras.

Porque ela depende dos serviços ecossistêmicos produzidos pelo nosso bioma.

Inegavelmente, é importante, né?

Agora, me conta aí!

Conhece algum proprietário de uma RPPN?

Já pensou em se tornar um?!

Coloca nos comentários o que acha!

A gente se vê!

Tchauu!