Fora do Roteiro - Susto no Ceuzinho - Aquele Mato

Fora do Roteiro – Susto no Ceuzinho

Conheça nossa nova editoria, Mateiro: bora juntos, Fora do Roteiro!

Pois é, mudamos nosso roteiro e hoje vamos estrear essa sessão em que teremos muitas histórias de rolês e aventuras no mato.

Porém, você vai conhecer a gente um pouco melhor.

Pois vamos revelar alguns bastidores, com momentos que não faziam parte do planejamento.

Assim, esse é o Fora do Roteiro!

Roteiro na natureza e acidente de percurso

Pra começar a nossa viagem Fora do Roteiro, escolhemos nossa primeira aventura juntos.

Então, bora pro Ceuzinho.

Bom, somos a Lua e o Diogo. Dois sul-mato-grossenses que criaram este espaço pra falar do nosso amor pelo Estado e mergulhar na nossa cultura.

Com isso em mente, Lua é quem escreve aqui hoje e, pra contextualizar, quando conheci Diogo, ele já tinha o Aquele Mato e era um mateiro raiz.

Resumidamente, ao aceitar ir ao Ceuzinho, eu não fazia ideia do que eu estava fazendo!

Pra começar expondo minha falta de noção, eu estava de vestido e chinelo. 

Bem cara de um Mateiro iniciante, né?

Assim, lá fomos nós andar 15 km do Centro de Campo Grande até a cachoeira do Ceuzinho, vizinha do Inferninho, na saída para Rochedo.

Logo vi que, para minhas condições, o acesso não seria dos mais fáceis.

Mas também não tão difícil, se não estivesse de chinelo, talvez.

Então, não vou me prolongar porque a realidade é que o tombo veio, pessoal!

Dessa forma, eu estava lá toda tentando impressionar e não mostrar esforço algum em me apoiar em troncos e não tentar escorregar morro abaixo.

Porém, no final das contas, me vi descendo a ladeira, sim.

Assim, eu buscava o tronco mais próximo ou  uma pedra pra travar meu pé.

Na hora, não vi nada. 

De repente, uma mão surgiu do nada e tudo parou.

No caso, só eu parei. De cair. Morro abaixo.

Inesperadamente, Diogo me pegou e evitou o desastre.

Depois disso, um grande alívio.

Porém, apreensão também.

Pois vai que se repete, né?

Era apenas o início da trilha.

Só pensava no momento em que eu quase caí mais que caí, mas fui salva.

Cachoeira do Ceuzinho, em Campo Grande

Finalmente, depois do susto tinha a calmaria, chegamos à cachoeira do Ceuzinho. 

Nesse momento, era só mergulho e história. 

Pois, claro, não dispensaria a visita à usina, construída na década de 1920.

Ou seja, a primeira usina hidrelétrica que alimentou Campo Grande por quase 50 anos.

Depois disso, era só relaxar nesse contato com a natureza.

Assim, entrei na água e percebi que minhas pernas eram só arranhados.

Inclusive, eles ficaram ali por 1 ano até estarem completamente curados.

Depois dessa primeira aventura, eu não saio sem minha listinha completa de itens básicos para uma trilha de um dia.

Além disso, como um Mateiro iniciante, foque em trilhas mais curtas, com solo pouco acidentado ou liso, que tenha um terreno com pouca elevação.

Enfim, em um percurso fácil e bem demarcado.

Minha lição inicial foi não subestimar a necessidade de estar preparado para encarar a natureza. 

Afinal, é ela quem manda, Mateiro!

Mas agora me conta, você é novo aqui?

Já passou por uma dessas?

Inegavelmente estamos bem curiosos pra saber das suas primeiras experiências no mato também!

A gente se vê!

Tchaau!

Compartilhe

Descubra mais sobre Aquele Mato

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Posts Similares

4 Comentários

Deixe um comentário