Aves migratórias no Pantanal
Além das nossas aves, o céu do Pantanal também recebe as aves migratórias que sobrevoam o nosso bioma.
Pois é, Mateiros.
Acima de tudo, nós é quem ficamos felizes, né?
Igualmente lindas, essas aves apresentam uma capacidade incrível de percorrer longas distâncias.
Por isso, elas acabam dando um rolê por aqui durante o inverno.
Frequentemente, elas vêm em busca de uma alimentação farta.
Assim como, de um clima mais ameno.
Em outras palavras, o alimento abundante propicia a essas aves a garantia de engorda.
Além de ganharem energia suficiente para efetuar a muda das penas e retorno ao seu sítio de reprodução.
Enfim… todos prontos pra conhecê-las?
Então bora!
Quais aves migram para o Pantanal?
Pra começar, separamos algumas aves migratórias que se destacam no Pantanal.
Tais como as cabeças-secas (Mycteria americana) e os colhereiros (Platalea ajaja).
Certamente, esses migram conforme a subida e a descida das águas do Pantanal.
Porém, outras realmente fogem do clima de seus países.
Pois o Pantanal é conhecido como uma área importante para sítio reprodutivo de várias espécies de aves.
Águia-Pescadora
(Pandion haliaetus)
A águia-pescadora vem da América do Norte.
Portanto, ela viaja centenas de quilômetros.
Principalmente em busca de temperaturas mais amenas.
Então é no Pantanal onde ela se sente mais confortável.
Assim, ela pode repor as energias e voltar renovada ao seu habitat natural.
Talha-mar
(Rynchops niger)
A princípio, a ave talha-mar viaja pela América do Sul.
Mas ela é realmente reconhecida na América do Norte.
Assim, ela parte para o Pantanal em busca de abrigo.
Depois das suas “férias”, ela retorna para o local de origem.
Batuiruçu
(Pluvialis dominica)
O batuiruçu se estende por toda a Tunda Ártica.
Enfim, o local envolve Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groenlândia.
Assim como no norte da América do Norte até os campos e regiões praieiras do sul da América do Sul.
De tal forma, no Pantanal, ela pode ser observada nas baías salinas e na região do rio Negro.
Pernilongo-de-costas-negras
(Himantopus mexicanus)
Sobretudo, o pernilongo-de-costas-negras é nativo numa grande área.
Tal qual vai da Califórnia, Golfo do México ao leste, na Flórida.
Dali, vai até ao sul do Peru, Região Norte do Brasil e Ilhas Galápagos.
Acima de tudo, ele é conhecido por ser sedentário e por ter movimentos de pouca distância.
Entretanto, o pernilongo-de-costas-negras não se intimida.
Assim, ele migra até o Pantanal entre julho e novembro, retornando em março ou maio.
Dessa forma, ele é amplamente distribuído na porção central do Pantanal e na região do rio Negro.
Maçarico-grande-de-perna-amarela e Maçarico-de-perna-amarela
(Tringa melanoleuca e T. flavipes)
O maçarico-grande-de-perna-amarela e o maçarico-de-perna-amarela se reproduzem no Ártico, do Alasca ao leste do Canadá.
Depois, ele migra através da Baía James.
Seguindo por Columbia Britânica, México, Américas Central e do Sul, até a Terra do Fogo (Piersma et al. 1996).
Assim, as maiores concentrações dessas aves são encontradas nas baías das regiões das Baías e Salinas e na Nhecolândia.
Maçarico-do-campo
(Bartramia longicauda)
Pra começar, o maçarico-do-campo costuma fazer seus ninhos e se reproduzir na América do Norte.
Porém, ele migra em direção aos ecossistemas campestres após a fase de reprodução.
Então, ele pode ocorrer no Pantanal apenas como uma ave migratória ou como residente durante o inverno.
Inclusive, ele prefere habitats com gramíneas.
Tais como pradarias, pastagens, campos cultivados e naturais, pampas e até mesmo campos de aviação e de golfe.
Por isso, ele ocorre no Pantanal como migrante.
Mas possivelmente também se torna residente de inverno.
Maçarico-de-colete
(Calidris melanotos)
O maçarico-de-colete ocorre desde a Península de Taymyr, na Sibéria, Alasca e toda a região ártica canadense até o oeste da Baía Hudson.
Depois da época de reprodução, ele migra pela costa atlântica e pacífica para áreas de invernada na América do Sul.
Como a área de invernada estende-se através de todo o Pantanal e ao sul dessa região, pode também ter indivíduos ocasionalmente presentes durante o inverno austral.
Então, ele pode ser observado na região das Baías e Salinas e na região do rio Negro.
Maçarico-acanelado
(Tryngites subruficollis)
Em geral, o maçarico-acanelado segue uma rota sem escalas.
Ele voa através do interior da América do Norte.
Assim, ele vai indo por províncias costeiras canadenses, cruzando o Golfo do México até alcançar o norte da América do Sul.
Dessa maneira, ele voa pelo interior do continente.
Sem dúvida, ele enfrenta áreas de invernada no sudeste da Bolívia, Paraguai, sul do Brasil e norte da Argentina.
Logo, prefere habitats abertos com gramíneas baixas.
Por isso, pode ser visto na região das Baías e Salinas e na Nhecolândia.
Além das aves migratórias de outros países, as espécies da Amazônia também migram para o Pantanal.
Por isso, você pode encontrar aves como a curica (Amazona amazónica), a esmeralda-de-cauda-azul (Chlorostilbon mellisugus), o mutum-cavalo (Pauxi tuberosa).
Assim como a garça-da-mata (Agamia agami), o gavião-de-anta (Captrius ater), o araçari-miudinho-de-bico-riscado (Pteroglossus inscriptus) e o alegrinho-do-rio (serpophada hypoleuca).
Antes vistas somente na Amazônia.
Agora elas estão descendo o Rio Paraguai e indo para o Pantanal.
Entre as aves do Pantanal, já falamos do tuiuiú, da seriema e da arara-azul.
Assim como você encontra conteúdo sobre a arara-canindé, o mutum, o tucano-toco e o uturau por aqui.
Inclusive, a lista não para de crescer.
Por certo você já ouviu falar de alguma dessas, né?
Embora com as últimas queimadas seja difícil saber o futuro do nosso Pantanal.
A gente torce para o homem tomar consciência da sua importância.
Afinal, não é a toa que essas aves o escolhem para migrar.
Inegavelmente é porque ele é incrível.
Ademais, divide com a gente nos comentários se já viu alguma dessas aves por aqui.
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Logo mais a gente se vê.
Tchauu!
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