O mutum é a ave do Pantanal que nos lembra que não só de grandes mamíferos onça-pintada e capivara estamos cercados.
Mutum-de-penacho (Crax fasciolata)
Uma ave hoje considerada ave do pantanal se refugia nas árvores e é bem tranquila, quando não é alvo de caçadores.
Pois é considerada ótima carne de caça, situação que hoje a coloca em risco de extinção.
Assim, o mutum-de-penacho vive em pequenos grupos ou em pares.
Ela está presente na parte mais central do Brasil e em países como Bolívia, Paraguai e Argentina.
Por mais que a maior parte das espécies que vivem no Pantanal também esteja presente em outros biomas brasileiros – e a caça é maior -, por aqui, o mutum ainda é bastante comum.
Inclusive, nas fazendas em Mato Grosso do Sul, eles acabam se domesticando, criadas entre as galinhas.
É fácil de reconhecê-lo.
Pois ele tem como marca a crista no alto da cabeça.
Além disso, o macho é preto com a barriga branca e a fêmea tem a barriga amarelada, a cabeça e o pescoço pretos, e plumagem listrada de preto e branco.
De acordo com informações, ele possui entre 77-80cm e entre 2,2-2,8kg e vive aos pares ou em pequenos grupos familiares.
Eles fazem seus ninhos no alto das árvores.
Depois de 30 dias, quando os ovos se eclodem, os filhotes permanecem com os pais por alguns meses.
Logo eles são emancipados.
Pois os pais os expulsam do seu território.
Mas quando não está se alimentando de frutos, folhas e brotos, o mutum também é um caçador.
Ele caça gafanhotos, caramujos, pererecas e lagartixas.
Impactos ambientais no Pantanal
Já sabemos que a intervenção humana no Pantanal afeta a conservação de todo o bioma.
Assim, com o mutum não é diferente.

Um estudo da ONG WCS Brasil revelou que, em áreas de florestas densas e conectadas do bioma, a quantidade de animais dessas espécies por área avaliada era bem maior.
Isso comparando com regiões alteradas por atividades humanas.
Tais como desmatamento e pecuária extensiva na planície pantaneira.
No caso dos mutuns, o fato pode ser explicado pelo surgimento de uma “savana artificial”.
Além de porque a espécie explora tanto o solo de florestas quanto o de cerrados e campos sujos.
Por isso, os estudos e a conscientização sobre os problemas que causamos não podem parar.
Isso porque eles beneficiam paisagens naturais, fauna silvestre e, pasmem, os humanos.
Mas por aqui, com sorte, nós ainda os encontramos pelas trilhas na cidade mesmo.
Agora não esquece de deixar seu comentário, Mateiro!
A gente se vê pelas trilhas.
Combinado?!
Tchaau!
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